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Venom – Crítica

Chegamos ao momento que se estréia do derivado do universo do Homem Aranha, o blockbuster que possivelmente não seguirá em frente como as tentativas dos heróis no cinemas dos anos 2000.

O mais recente filme da Sony, Venom, apresenta uma nova origem para o simbionte dos quadrinhos do Homem-Aranha, que apareceu como o vilão do terceiro filme de Sam Raimi. Desde o terceiro filme do teioso já era pensando uma história solo do vilão e em 2018 saiu do papel, estrelado por Tom Hardy sendo Eddie Brock e dirigido por Ruben Fleischer (Zombieland).

O filme reformula a origem do personagem mas sem perder as referências existentes nos quadrinhos. Na trama Eddie Brock se muda de Nova Iorque para São Francisco para recomeçar a vida e com sua profissão de jornalista de televisão que tem seu próprio programa de sucesso. Em seu último trabalho é entrevistar Carlton Drake (Riz Ahmed), que se assemelha com Elon Musk que empurrou seus bilhões em pesquisa espacial em uma empresa chamada Fundação Vida.

O filme já se inicia com uma de suas espaçonaves sofre um acidente e cai em uma floresta da Malásia que transporta a recente descoberta da empresa, vida alienígena coletada de um cometa que aparentemente provoca o acidente. Uma nota interessante que um dos astronautas citados na espaçonave tem o mesmo sobrenome do filho de um personagem dos quadrinhos do Homem Aranha.

A partir daí o estabelecido vilão humano, Drake, começa seus experimentos com os simbiontes. Enquanto Eddie é encarregado a criar uma matéria sobre Drake ele descobre que sua noiva Anne Weying, atriz Michelle Willians, trabalha em uma empresa de advocacia que presta serviços para Fundação Vida. Eddie se aproveita da relação da noiva e consegue tirar vantagens e assim dando inicio ao fluxo de derrotas em sua carreira, indo por água abaixo.

Assim como em novelas aparece uma tela preta e escrita seis meses depois mostrando Eddie vivendo a procura de empregos, bebendo até o momento em que uma cientista procura por ele para que possa provar que a Fundação Vida é realmente maligna e não procuram salvar o mundo.

Quando Eddie e o simbionte se unem, partir daí começa a perseguição atrás deles  e Drake manda seus capangas para capturá-lo.  Um detalhe é que incrivelmente os simbiontes como tem uma certa consciência eles também se dão nomes, ele mesmo avisa ao Eddie Brock que se chama Venom.

Com algumas cenas de perseguição e lutas contra policiais o filme não tem grandes cenas marcantes de ação, mas o visual do personagem é o mais fiel o possível dos quadrinhos, tirando a aranha branca do peito que é algo justificável. Venom então se afeiçoa a Eddie Brock e decide ficar no planeta e impedir que o vilão seja bem sucedido em seu plano.

O filme em sua campanha passava a ideia de que seria um filme sombrio e sério mas no seu final entrega Venom como um personagem  caricato que não representa nenhuma ameaça para Eddie. Em seu terceiro ato do filme ele deixa de ser terror de ficção científica se torna uma comédia leve, com os diálogos de Eddie e Venom.Tom Hardy se entrega ao personagem e agrada mas acaba se tornando caricato, Riz Ahmed parece um vilão nada ameaçador parecendo ter saído de novela e a atriz Michelle Willians não tem grandes destaques mas tem uma cena na floresta que referencia os quadrinhos mas ficou ruim.

Venom é um filme dispensável, parecia ser um filme de horror mas o resultado final não é definido, teve bastante capacidade para entregar algo diferente, poderiam ter seguido o caminho que a Fox fez com Deadpool sem medo de se arriscar na classificação para maiores. A Sony tenta ainda manter os direitos do universo de Homem Aranha mas não conseguem acertar a mão e assim duvidamos que este filme estrelado por Tom Hardy possa ter uma continuação. Apesar de uma das cenas extras apresentadas foi algo interessante e infelizmente será desperdiçada.

Ps: Stan Lee aparece no filme.

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