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PLACA MÃE | O CINEMA MINEIRO EM ASCENÇÃO

Fomos convidados pelos cineastas Igor Bastos e Elisa Guimarães para a estréia de seu mais novo longa de animação, Placa Mãe, no último sábado dia 28 de setembro, no Boulevard Shopping em Belo Horizonte. Além do ingresso para o filme e do combro de pipoca e refrigerante, comuns para esse tipo de evento, fomos surpreendidos com uma ecobag, contendo um copo e um bloquinho, e uma tatuagem temporária, com as artes do filme.


UM FILME QUE PENSOU MINAS GERAIS NO FUTURO

Placa-Mãe é o primeiro longa-metragem de animação produzido no interior de Minas Gerais e o segundo do Estado.



Placa Mãe é uma animação de ficção-científica que se passa em uma Divinópolis (interior de Minas Gerais) futurista e conta a história de Nadi (Ana Paula Schneider), uma androide senciente e sua luta para a manutenção dos seus direitos como cidadã brasileira. Nadi trabalha buscando novos lares para robôs "fora de linha" e, após um acidente com os ófãos David (Vitor Gabriel Pereira) e Lina (Ana Júlia Silva Guimarães), resolve adotar as crianças, mas para isso ela tem que enfrentar a justiça brasileira e as armações de Asafe (Marcio Simões), um influenciador digital e candidato político, que se coloca contra os robôs e a favor da família tradicional.




A trama é muito interessante, com uma grande quantidade de cenários e de personagens, e surpreende pelos caminhos tomados e as reviravoltas da história. A dublagem é impecável, com vozes já consagradas e novos talentos da dublagem brasileira. A trilha sonora é uma obra de arte à parte, com músicas de Milton Nascimento, Caetano Veloso, Leo Henkin e vários outros, em novas interpretações.


Apesar de ser uma animação infantil, traz reflexões profundas - porém tratadas de forma suave - acerca da sustentabilidade, a velocidade dos avanços técnológicos, questões relacionadas a obsolecência programada, os conceitos de família e sobre o funcionamento da justiça brasileira, discussões super atuais e relevantes.




Em alguns momentos o filme fica um pouco arrastado, com cenas longas e pouco objetivas, mas nada que atrapalhe a experiência, afinal a arte é muito bonita e vale a apreciação.


Uma coisa que senti falta foi de conseguir localizar os cenários em Minas. Ainda que seja uma ideia de futuro, acredito que poderia ter mais referências reconhecíveis à cidade de Divinópolis e ao estado, de maneira geral, para além da aparição da Maria Fumaça e do Pão de Queijo, já que o próprio diretor, Igor Bastos, define o filme como um "Sci-fi da roça".


O filme estreia na próxima quinta feira (03/10) e é uma ótima opção para crianças e adultos.


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