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Millennium: A Garota na Teia de Aranha – Crítica

A Garota com a Tatuagem de Dragão

Antes de falarmos sobre o filme devemos situar de onde tudo começou, a saga Millenium é o conjunto de 5 obras literárias, a três primeiras escritas pelo jornalista sueco Stieg Larsson, que faleceu em 2004, e os dois últimos livros escrito pelo também jornalista David Lagercrantz. A história é sobre Lisbeth Salander, uma jovem magra e pálida, com vários piercingse tatuagens com grande memória fotográfica, e uma habilidade impressionante como hacker e pouco jeito para lidar com pessoas, tem o trabalho de investigadora e atua como uma justiceira caçando homens que abusam de mulheres e em alguns casos maiores se alia ao repórter Mikael Blomkvist.

A Garota na Teia de Aranha

Este é o segundo filme adaptado diretamente dos livros, mas é a quarta história da saga em sua produção americana já que existe uma trilogia feita na Suécia. A primeira adaptação americana foi lançada em 2011, dirigido por David Fincher e estrelado por Rooney Mara (Lisbeth Salander) e Daniel Craig (Mikael Blomkvist). Agora Claire Foy assume o papel da hacker Lisbeth Salander, interpretando uma versão diferente de Mara, menos melancólica e sombria.  O ator Sverrir Gudnason interpreta Mikael Blomkvist, desta vez em torno de um limite inútil na ação que apenas se presta a documentar o heroísmo de Lisbeth. O enredo baseado no quarto livro é em torno de um programa chamado Firefall que concede ao usuário acesso aos armamentos de mísseis nucleares do mundo, que agora se expande e não mais uma trama localizada. O filme inicia revelando a infância da personagem e o ponto de gatilho de sua origem justiceira, com uma abertura no estilo de 007 mas com uma trilha sonora menos marcante do que a versão eletrônica de Immigrant Song no filme anterior. Lisbeth é recrutada pelo criador do programa para roubar o programa dos Estados Unidos, e logo se vê alvo tanto da NSA e de uma organização intitulada Spiders.

Dirigido por Fede Álvarez, transformou a trama bem é maior, com Lisbeth tendo muito mais recursos e hackers com apenas um celular fazendo coisas que deixariam o Batman com inveja. Cenas de ação são bem construídas e empolgantes, mas Álvarez parece não saber dirigir muito bem os atores. A atriz Claire Foy que é um grande destaque de atuação com a rainha Elizabeth em The Crown acaba parecendo perdida e sem motivação mesmo quando a sua personagem tem que enfrentar seu passado familiar. Em alguns momentos de reviravoltas não surpreende e os vilões da vez são muito estereotipados lembrando bem romances de James Bond.

Millenium: A Garota na Teia de Aranha, longa metragem entrega o que é visto nos trailers, com bons atores, boas cenas de ação mas que no final, será apenas mais um filme que cairá em esquecimento pelo público.


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