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Crítica – Rampage: Destruição Total


Crítica – Rampage: Destruição Total

Rampage: Destruição Total chega aos cinemas hoje, e é mais um filme baseado em jogos de videogames. Talvez você não se lembre ou nunca tenha jogado, mas Rampage teve seu primeiro titulo lançado nos anos 80, mais precisamente em 1986 e a partir dai, outros títulos foram lançados nos anos seguintes.  No vídeo abaixo você pode conferir um pouco das versões lançadas do game.






Fiz questão de colocar o vídeo acima mostrando um pouco do jogo para  que aqueles que não o conheciam, possam ver exatamente o que estarão vendo no cinema, pois tanto  o jogo como o filme possuem uma trama bem simples, Onde três monstros gigantes ou quatro se incluir Dwayne ‘The Rock’ Johnson rsrsrsrs, causam caos e destruição por onde passam. O diretor Brad Peyton, que segue a mesma formula de seu ultimo trabalho Terremoto – A Falha de San Andreas, com um roteiro sem pretensões e com muitos clichês e personagens caricatos.

O longa acerta em sua cena de abertura  que se passa no espaço nos dando uma explicação aceitável para as mutações que irão ocorrer com os animais na terra e é o único momento do filme que o 3D faz algum sentido, pois no restante do filme só percebemos que estamos assistindo um filme em 3D por causa dos óculos.

Na Terra, somos apresentados a Davis Okoye (Dwayne Johnson), um especialista em primatas  ex-militar que prefere a companhia dos animais à dos seres humanos  e que possui uma ligação especial com o gorila albino George, o qual ajudou a resgatar de caçadores ainda na infância. A interação entre os dois é um dos pontos fortes do filme que conta com um CGI muito bem feito.



A parte negativa do filme é como os personagens foram mal construidos, com atuações caricatas demais. Principalmente os personagens de Jake Lacy e Malin Akerman. Outro que pode incomodar bastante com sua atuação principalmente para aqueles que assistem a série The Walking Dead, é  agente Russell (Jeffrey Dean Morgan) que na tela não sabemos dizer  se é Negan ou o agente Russel. . Dwayne “The Rock” Johnson, mantém a mesma imagem  do protagonista carismático, corajoso e com as habituais frases de efeito dos filmes de ação. Sua interação com a personagem de  Naomie Harris é boa mas sem muita profundidade com diálogos simples apenas para trazer  explicações sobre o passado e as motivações dos dois para o público. 



O terceiro ato  faz jus ao título do longa com monstros gigantes e destruição para todo lado ao melhor estilo do jogo, com boas cenas de ação e humor seguindo passo a passo a ideia de  um blockbuster convencional onde em vários momentos você tem que ignorar e aceitar as proezas do protagonista.







Rampage: Destruição Total pode ser um atrativo para os fãs do gênero e do jogo, mas deixa a desejar com um roteiro que não soube explorar os personagens e nem o potencial dos monstros, que deveriam ser os protagonistas do filme e possuem pouco tempo de tela juntos.

Brad Peyton não conseguiu achar um equilíbrio para misturar ação, comédia e emoção, deixando o longa mediano em todos os quesitos. A adaptação do jogo consegue sim, ter alguns bons momentos, sendo mais um filme de sessão da tarde, mas que poderia  ter sido mais do que isso!

                  Dou dois pães de queijo em cinco para o George que é o destaque do filme!







© 2017 PaoGeekeijo

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