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Crítica | Frozen 2

Depois de uma espera de 6 anos após o estrondoso sucesso da primeira animação “Frozen – Uma aventura congelante” , chega aos cinemas a sequência “Frozen 2”. Na nova aventura, as irmãs Elsa e Anna vão em busca de respostas sobre uma antiga história contada por seu pai, na época príncipe de Arendelle, que fala de um acontecimento que causou a ruptura de um antigo povoado — que vivia na floresta juntos aos elementos água, fogo, terra e ar — com seu reino.  Em meio disso, Elsa recebe um chamado misterioso desse mesmo lugar que a ajudará a entender melhor sobre a origem dos seus poderes. E é a partir daí que toda a magia da Disney acontece diante dos nossos olhos em tela.

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Não posso começar falando do filme sem destacar sobre como a Disney se supera a cada produção no quesito computação gráfica. Está tudo tão lindo! Você vê cada detalhe da cena dos cenários (tijolos, casas, árvores, folhas), como nos personagens (cabelo da Elsa e Anna, o gelo do corpo do Olaf, a barba do Kristoff) e até no figurino de cada um deles. Por falar em roupa, esse é outro ponto de destaque: quanto capricho nos detalhes! Nota-se que houve um estudo pesado nessa categoria para te ambientar ainda mais na época em que se passa a história. Em especial vale ressaltar todo o trabalho de figurino da Elsa, em que é possível ver cada detalhe dos seus vestidos, seja os cristais cravados em forma de gelo, ou a seda reluzente usada por ela.

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A história em si é mais madura e com mais tempo para o desenvolvimento de cada personagem. Anna tem mais protagonismo do que no primeiro, deixando de lado a imagem de irmã frágil que precisa de cuidados. Já Elsa está dominando seus poderes, mas mesmo assim não se sente como parte do reino, sempre parecendo deslocada e sem propósito na vida, o que muda no decorrer do filme. Você também nota o amadurecimento de todos durante toda aventura, seja Anna que vivia preocupada com os poderes da irmã, quanto Elsa encontrando sua verdadeira missão. É lindo ver a sutileza da Disney nos detalhes. Aqui vai um exemplo para vocês: Elsa começa a história com sua já tão comum trança de cabelo e com o avançar da história você a vê soltando o cabelo e o prendendo com um rabo de cavalo para no fim estar completamente sem nada preso em seus fios, o que simboliza sua liberdade e leveza.

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Mas se tem um personagem que merece todo destaque é o querido e engraçado Olaf. Depois do grande sucesso no primeiro filme, na sequência vemos o bonequinho de gelo ainda mais apaixonante, seja descobrindo suas emoções, ou achando graça de tudo novo que aparece em cena. Aliás, o alívio cômico da história também é por conta dele. Destaque para seu poder de síntese (no mais, sem spoilers). Fábio Porchat, que dubla o Olaf na versão nacional, também está muito bom. É preciso prestar atenção para notar que a voz é dele até mesmo nas canções.

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Falando em música, que é que muito esperada na animação. As canções são boas, têm elementos novos, mas te remetem às do primeiro filme, só que com uma roupagem nova/atualizada. E a pergunta que não quer calar é: temos uma nova “Let It Go”? A resposta é: não! A canção “Aurora”, apesar de linda e compor uma cena capaz de encher os olhos de quem assiste, não tem a mesma força da canção “Livre Estou” e nem o mesmo impacto.

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Enfim, “Frozen 2″ é uma versão atualizada do primeiro, mas isso não quer dizer que é ruim, pois a história foi modernizada com novos elementos, personagens, que inclusive estão mais maduros e desenvolvidos. É aquele filme que você sai inspirado, com o coração quentinho ao ver o amor infinito existente entre as irmãs e, ao mesmo tempo, apreensivo em saber o que nos espera em um possível “Frozen 3″, porque, sim, existe material para ele! Ah e não vá embora assim que o filme acabar para não perder a cena pós-crédito. 🙂

Frozen 2 estreia dia 02 de Janeiro aqui no Brasil.

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